na proporção de infinitas chávenas de café para uma de consciência violenta
a aranha tece princípios de creme e de espessura quente
em posições radicais um outro alguém passa à desordem
no sítio necessário à ausência de querer mais
sabe a queimado o que ardeu na distância desse sorriso aberto um dente para lá do saudável
o olhar deriva dos tições em brasa para um peito só de fios e buracos
palavras torradas no instante da agresão calada
gelo que nasce na ilusão que a teia é